quinta-feira, março 08, 2007

Dia Internacional da Mulher

A mulher da minha vida

8 de Março, dia internacional da mulher. Acabei de descobrir isto, lendo o blog da Andréa N (tá rolando uma blogagem coletiva, organizada pela Denise Arcoverde do Síndrome de Estocolmo).

Pensei imediatamente nas mulheres da minha vida, as de antes e as de agora, a professora do pré-primário, a professora de artes da 5a-série, na vó Quica, na vó Santa, na minha 1a namorada, na minha primeira paixão, nas minhas outras paixões, na Lígia minha irmãzinha, na minha mãe, na minha esposa amor da minha vida.

Pensei também nas próximas mulheres da minha vida, nas que virão. Que amigas farei no futuro? Que novas mulheres vou conhecer? Pensei na minha filha, na filha que quero ter, quero muito ter uma filha - consigo imaginá-la, às vezes loira como minha esposa, às vezes morena como eu, gordinha, magrinha, lambuzada de sorvete, com frio ao sair da piscina, de cabelinho cacheado, vestida de rosa, me entregando um desenho que fez na escola, ela, a mamãe e o papai.

Imaginei minha filhinha e fiquei com uma inveja das mulheres... que sorte elas tem de poder dar a luz a outro ser, não é mesmo? Que maravilha! Fico pensando que tipo de pai serei um dia, como vai ser bom. Mas ficar grávida, conviver com aquela pequena criatura por 9 meses, dia a dia, minuto a minuto, segundo a segundo, sentir ela se mexer pela primeira vez, chutar, deve ser incrível. O que pensa e sente uma mulher na hora do parto? Será que é traduzível, será que é possível expressar com palavras? É nessa hora que bate essa invejinha!

Nós, homens, não recebemos este dom. Nós nunca vamos saber como é. Só as mulheres podem sentir isso tudo, ter essa experiência, sentir a dor e a alegria de gerar a vida. Não é a toa que a sua relação com os filhos tem algo de mágico, de inexplicável. Mãe é mãe. Só as mulheres podem ser mães. É por isso que são mais sensíveis, delicadas, emocionais, que se doam tanto, se entregam tanto, lutam tanto. É por isso e outras razões que não existe ser mais especial e adorável habitando este planeta azul do que elas, as mulheres.

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1) Espero ter homenageado a altura. Anyway, é isso que sinto, de verdade.
2) O post da Andréa N sobre o dia internacional da mulher é fantástico. Caso você passe por aqui, aproveite e faça uma visita pra ela também.
3) Visite também a Denise no Síndrome de Estocolmo. Ela tem um super blog!
4) E passe também lá pelo Caminhar, da Laura. Ela escreve muito bem, é sensível. Uma beleza! E o melhor é que bloga todo dia.

5 comentários:

Andréa disse...

Poxa, Zeca, obrigada! Pela homenagem, pelo link, pelo elogio ao post! A sua eh uma mulher de sorte. O seu amor por ela e pela filha que ainda nao nasceu dizem tudo. Espero que a sua familia cresca mais e muito bem e feliz.

Eu, apesar de ser mulher e saber que tenho o tal dom, ainda nao consegui me convencer a gerar um filho nesse mundo doido. As vezes (muitas vezes) bate o pessimismo e eu honestamente te digo que nao sei se esse mundo tem jeito. Vejo que o destruimos um pouco mais a cada dia e isso me assusta quando penso em colocar mais alguem aqui.

O seu otimismo inspira! Valeu mesmo!

Zeca disse...

Valeu pela visita. E principalmente pelas palavras doces e elogiosas.

Entendo bem o pessimismo que bate às vezes. O mundo de hoje não é brincadeira, não! Reflito muito sobre isto, penso, penso muito... mas no final sempre me convenço que vale a pena, que nossos filhos vão se unir a nós e tentar fazer desse mundo um lugar melhor.

Temos que ter fé, continuar na luta, tentar ser mais tolerantes com os outros e respeitar o mundo. E claro, otimismo realmente ajuda!

Beijo pro cê!

Anônimo disse...

Puxa, você é um homem sensível, hein. Parabéns. Pra você, sua mulher e sua futura filha.

Zeca disse...

Obrigado Teresa!

Simone disse...

zeco, estou lendo alguns blogs listados no sindrome de estocolmo. o seu ficou ótimo. parabéns às mulheres da sua vida e à você pelo reconhecimento. o homem não é sem a mulher, nem o contrário.